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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Signos

Fui injusta com muita gente na vida. Não consegui ler nas suas entrelinhas, seus códigos corporais, suas manias, seu jeito de ver e levar a vida. Suas indisciplinas, seus atropelos, as infidelidades e deslealdades, seus desejos súbitos de contatos casuais.
Mas a gente aprende com a vida e com os ascendentes dos signos. Sempre dá certo: você é de aquário, mas... “pá”, tem um ascendente em escorpião. Aí já era: sua libido aumenta, e as condições de vida do seu parceiro diminuem, ou é de virgem e o ascendente é em gêmeos, e s apaixona todos os dias por 5 ou 7 pessoas diferentes, e por aí vai.
Nem sei como explicar como entendo isso, já que meu caso é completamente o contrário. Mas dá pra entender porque algumas pessoas não deveriam querer se casar. Elas não combinam simplesmente. Elas não têm o que acrescentar na vida um do outro.

Em contrapartida, há aqueles que nasceram pra ficar juntos, combinam dos pés aos signos, da cabeça às manias. São como o violoncelo e o arco, a caneta e o papel, eu e você. Não tenho mais o que escrever nesse texto, amor. A gente dá certo. E ponto final. 


(Um pedaço de "Signos" virou "Sobre o amor" no meu novo livro "Das coisas que escrevo pra ti, sobre nós")





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