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domingo, 29 de novembro de 2015

Com a certeza do fim

Não sei por que as pessoas começam uma história com a certeza do fim. Ok. Beleza. Não temos a certeza do “pra sempre”, mas contar com o fim sempre que aparece uma dificuldade é uma tremenda de uma covardia.
“Ah, eu nem vou sofrer tanto assim quando acabar”
“Nem é tão sério mesmo”
“Se nosso casamento não der certo, a gente separa”
“Eu não quero viver pra sempre com Fulano, quando achar alguém melhor, eu troco”
E por aí vai...
Essas explicações, entre outras, de gente que “tá preparado para o futuro” são a maior furada. Por que as pessoas não sabem poupar o seu tempo, e o tempo dos outros? Não era mais fácil abrir o jogo com a pessoa e evitar casamentos frustrados, filhos com problemas psicológicos, análises, e outras coisas até mais graves.
Tipo cadeia ou manicómio.
É, tem gente que mata o ex-companheiro, ou o atual companheiro do ex essas coisas... Isso quando não fica “doidão”. Sanatórios repletos de pessoas frustradas e mal resolvidas. Mas isso também depende muito da pessoa que você está lidando, se ela tem a cabeça no lugar, claro! Mas como saber isso?
Não tem como saber! Isso é o mais assustador. Você convive anos com a mesma pessoa sem saber exatamente do que ela é capaz, mas a ama, respeita, convive, e não sabe a que tipo de distúrbios psicológicos ela está exposta.
Agora uma palavra que muda tudo e move todos é essa: amor. O amor transforma, guia, acalenta, inspira. Com o amor a gente não espera o fim, não se prepara pra isso. Só vive, um dia de cada vez.




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