As pessoas têm mania de dizer que
não vão abrir mão da sua felicidade por ninguém, como se a felicidade fosse um
objeto ou um animal domesticado comprado pro casal que terminou o relacionamento
e não se quer dividir. O engraçado é o quanto isso é egoísta e pretensioso de
se dizer, mas as pessoas não pensam que seja pensar só em si, afinal: que o
outro seja feliz, mas bem distante!
A grande questão, podemos pensar,
é que você pode viver uma vida feliz, mas isso não é constante, o problema é a
confusão em torno do que é felicidade, e alegria momentânea. As pessoas creem que
têm que sorrir o tempo inteiro, nunca se abalar com nada, nunca se
entristecer. Fogem das decepções e das paixões por medo de se machucar, por ter
medo de sofrer.
Sempre haverá momentos de
tristeza: um amigo próximo ou familiar que falece, uma desilusão no amor, uma
decepção, uma crise profissional... Então, como é que a felicidade pode ser
constante?
Felicidade não é exatamente
questão de ser alegre o tempo todo, é questão de de ter momentos que te dão
prazer, te fazem sorrir, mas mesmo quando tudo vai mal, você sabe que pode
contar com pessoas que te amam e apoiam. É aquela nostalgia boa que dá vontade
de voltar no tempo. É aquele abraço apertado de/em quem se ama. É aquela
música tocando e seu par te chamando pra dançar. Aquele banho de chuva ou
dia na praia, um piquenique na grama com toalha xadrez vermelha com branco...
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